Estava procurando informações sobre o aquecedor de Pneus e suas vantagens, e olha a história interessante que achei:
Breve história do aquecedor de pneus.
Como tudo começou.
Inicio atraves da F1 - PNEUS AQUECIDOS - 1974 E 1985
Em 1974, o GP do Canadá era a penúltima corrida do campeonato e quatro pilotos tinham chances concretas de chegar ao título: Emerson Fittipaldi (McLaren), Clay Regazzoni e Niki Lauda (Ferrari) e Jody Scheckter (Tyrrell). Nos treinos, todas as equipes tinham um problema: por causa do frio, os pneus demoravam umas cinco voltas para aquecer até a temperatura ideal.
Teddy Meyer, então director e um dos donos da McLaren, improvisou uma solução: comprou um aquecedor a gás. Por razões óbvias, deixou para usá-lo só no dia da corrida. Prevenido, Meyer pediu aos mecânicos que levassem para os autódromos todos os cobertores que encontrassem nos quartos do hotel.
Três horas antes da largada, os pneus foram colocados em uma grande caixa de madeira, devidamente aquecida. Duas horas antes da largada a Ferrari descobriu o truque e tentou imitar, mas a essa altura já não havia qualquer hipótese de comprar um aquecedor. Sem alternativa, colocaram os pneus dentro de dois automóveis e ligaram o aquecedor! Não adiantou nada: os pneus estavam frios ao serem colocados nos carros de Lauda e Regazzoni. O frio era tanto que Emerson, mesmo com o aquecedor, cobriu os pneus com cobertores logo após a volta de aquecimento.
Em Outubro de 1985, um individuo de seu nome Mike Drury estava a ver o GP de Brands Hatch, quando numa emissão televisiva escutou Murray Walker falar da problemática do aquecimento dos pneus. Ora, eles frios simplesmente tinham fraca aderência. Ele pegou num cobertor que tinha em casa e enrolou-o numa roda suplente do seu velho Mercedes, Drury a partir dali não teve dúvidas que a técnica funcionava.
Duas semanas mais tarde, ele apresenta-se em Didcot, antiga sede da Williams e mostrou a técnica a Frank Williams, que se mostrou muito interessado. A partir dali, experimentou-se em várias borrachas de pneus para ver se realmente tinham o efeito desejado. Os cobertores incluiam pacotes com quimicos geradores de calor, mas que sofreu uma evolução, passando a ser fios condutores de calor, que estrearam no GP da Espanha de 1986.
O Williams FW11 era o único F1 com aquecimento, o que permitia que partissem para tempos rápidos 8 VOLTAS ANTES DE TODOS OS OUTROS ! A Ferrari rapidamente solicitou tal novidade, que era uma vantagem. Só que, os cobertores elétricos da Williams geravam 6 Kw, enquanto os da Ferrrai geravam 4 Kw.
Em breve, Drudy estava a equipar todos os monopostos da F1, tendo por base uma fábrica em Dorset. Passou a equipar igualmente equipes da Champ Car.
(Conteúdo: site:
http://autosport.aeiou.pt/gen.pl)
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